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"O presidente da entidade considera a posição da Petrobras em restringir os investimentos como uma readequação da estatal. No entanto, o empresário destaca que as demandas da companhia já vêm diminuindo nos últimos anos, impactando as empresas gaúchas que atendem à própria Petrobras A Petrobras anunciou que irá se retirar de setores como de produção de fertilizantes e distribui- ção de GLP. A estatal também antecipou que irá sair de dois setores relevantes para o Estado: o de biocombustíveis e o petroquímico. O diretor-superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarski, argumenta que o afastamento da Petrobras da produ- ção de biodiesel não deve gerar impactos significativos, porque as indústrias têm capacidade para absorver essa fatia de mercado, considerando a ociosidade do setor, que está em cerca de 45%. “É provável que essas unidades da Petrobras Biocombustível sejam adquiridas por outros grupos e continuem em funcionamento”, projeta. Procurado, o presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio) e diretor-presidente da BSBIOS (empresa que tem participação da Petrobras), Erasmo Carlos Battistella, preferiu não se manifestar. Na área petroquímica, o diretor da MaxiQuim Assessoria de Mercado João Luiz Zuñeda recorda que o setor vive um bom momento no cenário mundial, o que deve valorizar os ativos da estatal, como os 47% do capital votante e 36,1% do capital total da Braskem. Através da assessoria de imprensa, a Braskem informou que não comenta o tema, pois este é um assunto que diz respeito aos acionistas. Empresas estão preparadas para a saída da companhia ou a fornecedores da estatal. Corrêa recorda que a Operação Lava Jato implicou o desaquecimento do setor e atrasos nos pagamentos oriundos da Petrobras."
Anexo reportagem na integra