Workshop aborda as vantagens (e desvantagens) dos conselhos consultivos
“Um conselho não serve apenas para dizer amém às decisões do proprietário ou fundador. Seu verdadeiro papel é o de reunir pessoas que tenham as competências e as experiências necessárias para a
Data da notícia: 27/11/2015 às 13:32

“Um conselho não serve apenas para dizer amém às decisões do proprietário ou fundador. Seu verdadeiro papel é o de reunir pessoas que tenham as competências e as experiências necessárias para a empresa cumprir seus objetivos estratégicos”.

 

Essa foi uma das mensagens de Volnei Pereira Garcia, diretor da Cedem Consultoria e Educação Empresarial, durante o evento “Workshop de Oportunidades – Conselhos Consultivos e suas oportunidades”, realizado na segunda-feira (23/novembro), na sede do Tecnopuc. Durante quase duas horas, Garcia abordou as características e as funções das diferentes estruturas que compõem a governança corporativa de uma empresa, com ênfase nos conselhos consultivos e de administração. O evento foi promovido em parceria com o Sebrae-RS e marcou o início de um trabalho estratégico: possibilitar que os associados da RS Óleo & Gás estruturem seus próprios conselhos consultivos.

 

Professor, consultor de empresas e autor do livro “Desenvolvimento das Famílias Empresárias”, Garcia resgatou alguns princípios básicos de governança corporativa. Mostrou como esse conceito evoluiu ao longo do tempo até se tornar uma disciplina interessada em atender os interesses dos diferentes públicos que interagem com a empresa – como fornecedores, funcionários, acionistas e clientes. Depois, abriu a palestra para uma sessão de perguntas e respostas, na qual tratou de tirar dúvidas específicas de cada associado da RS Óleo & Gás.

 

Segundo Garcia, o conselho consultivo tem o papel de aconselhar – diferentemente do conselho de administração, que serve para tomar decisões. “Além disso, é importante lembrar que o conselho consultivo é apenas um estágio, e não a linha de chegada no processo de governança de uma empresa”, destacou ele. Nesse contexto, a grande vantagem do conselho consultivo é servir como um “primeiro passo” na busca de modelos mais estruturados de gestão. Confira, abaixo, mais alguns insights trazidos por Garcia durante o workshop:

 

Quais são as vantagens de um Conselho Consultivo?

·         É um órgão sem responsabilidades legais, o que reduz seus custos de manutenção.

·         Não há riscos jurídicos para os conselheiros.

·         É uma forma ágil de trazer determinadas expertises para dentro da empresa.

·         Tende a ser um órgão imparcial.

·         É um órgão mais flexível, que pode ser reunir de acordo com a necessidade do CEO – ao contrário dos Conselhos de Administração, que seguem um estatuto formal e têm reuniões ordinárias.

·         É uma forma simplificada de se trazer contatos importantes para a empresa.

·         Contribui para a continuidade e perpetuação da empresa.

 

Quais são as desvantagens de um Conselho Consultivo?

·         É um órgão sem compromisso legal em relação aos efeitos de suas ações.

·         Nas empresas que contam somente com Conselho Consultivo, o CEO é o único responsável nos litígios movidos contra a empresa.

·         Os acionistas tendem a ficar de fora dos Conselhos Consultivos.

 

Quando o Conselho de Administração é mais útil?

·         Quando existem diferenças entre sócios e acionistas.

·         Quando a empresa tem muitos acionistas.

·         Na formação de joint-ventures.

·         Quando há necessidade de se captar novas experiências e conhecimentos para a empresa.

·         Nos processos de “profissionalização” da gestão.

 

Qual deve ser a composição ideal de um Conselho de Administração?

·         O número de conselheiros deve sempre ser ímpar.

·         Em empresas pequenas, é possível formas um conselho com apenas três integrantes. Mas o ideal é ter pelo menos cinco – de forma a evitar conchavos que possam prejudicar a qualidade das decisões.

·         O conselheiro deve ser escolhido a partir da definição de um perfil claro de competências que a empresa deseja incorporar.

 

·         É importante evitar que os conselheiros tenham condições de fazer quaisquer outros negócios com a empresa – isso pode comprometer a isenção de suas decisões. 

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