Tweet |
Nesta semana, o Conselho Regional de Química da Quinta Região (CRQ-V) distribui aos profissionais do setor a edição mais recente de seu informativo quadrimestral (nº 143). Além das reportagens sobre temas de interesse direto para quem atua nesse mercado, a publicação traz uma entrevista com o presidente da RS Óleo, Gás & Energia, Marcelo Leal, dando destaque ao propósito e as ações desenvolvidas pela entidade. Confira, abaixo, a íntegra da conversa, que foi concedida à RS Óleo, Gás & Energia pela área de comunicação do CRQ-V:
CRQ-V: A RS Óleo, Gás e Energia é uma Associação com intuito de manter e ampliar a atuação de grupos do setor industrial metal, mecânico e energético do estado. Quais são as ações e medidas adotadas, como Associação, para alcançar este objetivo?
Marcelo: Nosso intuito é manter e ampliar esta rede de empresas, oferecendo representatividade em cadeias produtivas que sejam do interesse de todos os associados. Já́ atuamos no Polo Naval e, atualmente, estamos direcionando nossas atenções para o Polo Metalomecânico – claro, sem nunca perder o foco.
CRQ-V: Com apenas 10 anos de existência a Associação conta com 42 empresas. Como é o laco com estas e que ações são realizadas junto a elas para fomentar a indústria como um todo no RS?
Marcelo: A Associação atua no sentido de agregar e apoiar as empresas, gerando integração e contribuindo com muito conteúdo, através de cursos, workshops e oficinas realizadas em parceria com o Sebrae e outras entidades. Sempre acreditamos que a capacitação impulsiona de forma muito eficaz, e isso fica facilmente constatado pela motivação e participação dos associados. Criamos, por exemplo, um Grupo de Trabalho (GT) de Inovação e outro de Sustentabilidade. Temos um conselho ativo e constantemente preocupado com a entidade, levando os associados em missões a Feiras e Exposições direcionadas ao setor, nas quais possam haver rodadas de negócios.
CRQ-V: A Associação traz assuntos referentes ao gás e óleo, assim como energias renováveis. Sempre houve uma disparidade histórica, em que o gás e o óleo ocupam uma ponta e as energias renováveis outra. Como a Associação entende esses conceitos e que essas tecnologias podem caminhar juntas?
Marcelo: A Associação nasceu com foco Energético. Iniciamos pelo “Óleo e Gás” porque, na época, as empresas participantes estavam mais vinculadas a trabalhos nessa área. Com o tempo e as mudanças econômicas, veio a necessidade de expandir para atender a demanda de empresas na área de energias renováveis, que enxergaram boas oportunidades de negócios dentro da RS OGE. E o resultado foi excelente, pois captamos novos e importantes associados. Isso deixa claro que a Associação não tem preocupação com as disparidades históricas; existimos para integrar, incentivar negócios e motivar o crescimento. Sendo da área energética, oferecemos espaço para a troca de ideias e a possibilidade de caminharmos juntos.
CRQ-V: Quanto a responsabilidade social e ambiental, quais são ações trabalhadas junto aos associados que intensificam estes aspectos? Existe algum caso especifico de empresa que representa inovação e fomenta iniciativas deste cunho?
Marcelo: A Associação incentiva o pilar da sustentabilidade entre os seus associados com a seguinte ações:
Promovendo parcerias, a RS OGE realiza Workshops, missões, feiras e rodadas de negócios, incentivando a sustentabilidade econômica das empresas.
No campo da Responsabilidade Social, mantém parceria com a Casa do Lar Menino Jesus de Praga, para a qual realiza coleta de alimentos e doações, além de publicar as ações da Casa, incentivando os associados a se engajarem nessa causa.
Ainda em 2016, a RS OGE participou do Comitê de Qualidade para a recertificação da Casa na ISO 9001.
Na área de Responsabilidade Ambiental, a RS OGE realiza a compra de fornecedores locais e com sustentabilidade em suas ações; utiliza a comunicação eletrônica, com redução no uso de insumos; realiza a separação do lixo e a doação de recicláveis para a o TECNOPUC – onde o material é recolhido por uma cooperativa; entre demais ações.
Entre seus associados, a RS OGE incentiva e divulga a sustentabilidade e cria ações como o “selo rumo à sustentabilidade”.
Há alguns anos, criamos também o GT de Sustentabilidade, que atua nesta área. As empresas associadas que optam por participar e concorrer ao Prêmio de Sustentabilidade são auditadas e precisam atender a critérios específicos nas avaliações.
CRQ-V: Ainda dentro da ótica ambiental, quais os projetos para 2017 que buscam resultados satisfatórios para empresas e meio ambiente?
Marcelo: Será́ dado continuidade ao selo “Rumo à Sustentabilidade”, um programa de reconhecimento desenvolvido pela Associação RS Óleo, Gás & Energia através do seu GT de Sustentabilidade, com o objetivo de fornecer mecanismos para que a sustentabilidade e a qualidade sejam estratégias de negocio para as empresas associadas. O selo foi construído com base no modelo de diagnóstico utilizado pelos técnicos do GT e nos indicadores de sustentabilidade da Bovespa. Programas de reconhecimentos são poderosos instrumentos para o desenvolvimento empresarial e um diferencial no mercado.
CRQ-V: Como a Associação concilia avanços tecnológicos e possíveis impactos negativos?
Marcelo: A Associação está sempre participando de reuniões, palestras e fóruns relacionados se manter atualizada e compartilhar e discutir com seus associados todos os impactos, sejam eles positivos ou negativos. Para isso, temos as reuniões mensais e definições de pauta.
CRQ-V: Em nível local, quais são as maiores urgências e avanços do ano?
Marcelo: A maior urgência é saber lidar com a crise, suas consequências e atender às demandas constantes, tanto as da área de energia quanto as de cunho administrativo e de gestão. Por isso, focamos os primeiros workshops deste ano nas áreas de Marketing Digital, Panorama Atual/Perspectivas e Gerenciamento de Crise, proporcionando aos associados informações básicas a serem utilizadas em 2017/2018.
CRQ-V: Dentro do recorte político-econômico atual, qual a tua recomendação para os profissionais do ramo?
Marcelo: Recomendo que se atualizem, participem de associações – pois trazem muita informação e integração –, invistam tempo na participação de eventos em suas respectivas áreas e que nunca desistam de seus sonhos. As dificuldades estão aí também para que possamos aprender e enxergar alternativas inovadoras para as nossas empresas.
Da Comunicação – RS Óleo, Gás & Energia
Saiba mais sobre o trabalho do CRQ-V: http://www.crqv.org.br