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O termo Compliance é relativamente novo – e pode até intimidar à primeira vista. Muitos empresários o associam à necessidade de adaptar seus negócios a inúmeras exigências, além de lutar por certificações caras e nem sempre longevas. Mas a verdade é que o assunto não tem nada de complicado. Ao contrário: provavelmente, você já atende a maioria dos requisitos para poder dizer que “está em compliance” e apenas precisa estruturar e formalizar suas práticas. Esta foi a grande mensagem do último Workshop de Oportunidades, realizado na última segunda-feira (27/jun) pela RS Óleo, Gás e Energia em parceria com o Sebrae/RS.
O palestrante da noite foi Wladimir Alexandre Noga, gerente responsável pela auditoria do Sebrae/RS com foco no atendimento às demandas da Diretoria Executiva e dos Conselhos da entidade, e contou com a participação do assistente de auditoria Tito Rafael Silva. Como sempre, o evento começou com um welcome coffee. Os participantes trocaram cartões e houve a exposição das empresas associadas Inomap, Serrana Sistemas de Energia, Sevenia e Nativiair. Para abrir os trabalhos, o presidente da RS Óleo, Gás e Energia, Luiz Carlos Vivian Corrêa falou sobre as novidades da Associação. Logo depois, o gestor de projetos do Sebrae/RS, Cleverton Paranhos, repassou a agenda de atividades da entidade.
Na sequência, foi a vez de Wladimir Noga iniciar a apresentação. Em um cenário cada vez mais competitivo, respeitar leis e regulamentações externas e internas pode ser definidor para que as empresas tenham acesso a grandes clientes. Estar em compliance nada mais é que estar em conformidade com essas normas, de forma que isso possa ser comprovado em auditoria. “A palavra pode ser complicada, mas é apenas uma forma de regulação e proteção do mercado que permite às empresas competirem”, explica Noga.
Compliance tem estado na pauta do mercado porque se tornou uma exigência da maioria das multinacionais e estatais para seus fornecedores. Ou seja, quem estiver de fora pode perder clientes importantes, além de correr o risco de sofrer sanções legais ou regulatórias, perdas financeiras e de reputação. Por isso, estar em compliance é, acima de tudo, uma forma de proteger a empresa contra esses danos. “Cada etapa dos processos deve estar desenhada: quem faz, quem avalia, quem aprova e quem confere”, ressalta Silva. O conceito pode ser aplicado aos controles internos e às contratações.
Mesmo que alguns mercados ainda não estejam exigindo tal regulamentação, é importante estar a par das tendências. Cada empresário deve, ainda, atentar para as especificidades de sua área de atuação.
O tema compliance, contemplado no evento, foi uma demanda dos associados e a RS Óleo, Gás e Energia está sempre aberta a sugestões. O próximo Workshop de Oportunidades já está agendado para o dia 25 de julho. Não perca!
Por Tatiana Reckziegel | República - Agência de Conteúdo